O brasileiro Luiz Maurício da Silva venceu o Kip Keino Classic 2025, meeting do World Athletics Continental Tour - Gold, com recorde brasileiro e sul-americano no lançamento do dardo: 86,34 m. Na prova, realizada neste sábado (31/5), no Ulinzi Sports Complex, Langata, em Nairobi, Quênia, Luiz Maurício confirmou sua evolução ao melhorar a própria marca continental, que era de 85,91 m, obtida na qualificatória da Olimpíada de Paris 2024, no Stade de France.
O alemão Thomas Rohler ficou na segunda posição (80,79 m) e o português Leandro Ramos em terceiro (80,68 m).
Luiz Maurício está em Madri, na Espanha, para treinamentos e competições na Europa. Compete na Polônia, no dia 8, e em Lisboa, Portugal, dia 10. O foco na temporada é um bom resultado no Campeonato Mundial de Tóquio, Japão, de 13 a 21 de setembro. E também já vislumbra o ciclo olímpico até Los Angeles-2028 e, quem sabe, entrar no seleto grupo que lança acima de 90 metros.
"A primeira competição dele seria na Índia, mas foi cancelada em função dos conflitos. A gente já esperava uma marca boa no Quênia e tem ainda um trabalho grande pela frente para ser feito atrás do objetivo principal que é o Mundial de Tóquio", disse o treinador Fernando Barbosa de Oliveira, agradecendo os apoios do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), dos patrocinadores pessoais de Luiz Maurício e dos integrantes da comissão multidisciplinar. "O planejamento segue, a periodização ainda está em desenvolvimento", completou.
Luiz Maurício da Silva (Praia Clube-Cemig-Exército-MG), de 25 anos, abriu a temporada 2025 no Troféu Adhemar Ferreira da Silva, em março, em Bragança Paulista, São Paulo, com vitória (82,03 m).
Na última temporada, garantiu o Brasil em uma final olímpica do lançamento do dardo após 92 anos, alcançou a 11ª colocação nos Jogos Olímpicos de Paris (80,67 m, em 8/8/2024), depois de fazer o resultado de 85,91 m, então o recorde brasileiro e sul-americano, na qualificação e avançar em sexto lugar. Luiz já era o detentor dos recordes desde o Troféu Brasil (85,57 m, em 30/6/2024). Agora melhorou ainda mais a marca no Quênia, com 86,34 m.
Luiz Maurício começou no atletismo no Cria UFJF, projeto de extensão da Faculdade de Educação Física e Desportos da Universidade Federal de Juiz de Fora, sua cidade natal, aos 11 anos. Em 2020, quando a universidade fechou por causa da pandemia, recebeu o convite para treinar na Escola de Educação Física do Exército (EsEFex), no Rio de Janeiro, com o técnico Fernando Barbosa.
O lançamento do dardo no Brasil foi uma prova que evoluiu muito nos últimos anos, especialmente pelos resultados do manauara Pedro Henrique Nunes e de Luiz Maurício, no adulto, e também do jovem Arthur Curvo, no sub-20.
Lissandra salta 6.84 m - Lissandra Maysa Campos (Instituto Vicente Lenílson-MT) também competiu no Kip Keino Classic do Quênia e ficou em segundo lugar no salto em distância, com a boa marca de 6.84 m (+0.6 m/s). A primeira colocada foi a egípcia Esraa Owis (6,94 m, +2.4 - vento acima do permitido) e a terceira a eslovena Maja Bedrac (6.58, + 1.7).
As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.
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A atleta saltou 4,73 m no Campeonato Nacional de Clubes de Portugal - 2ª Divisão, neste domingo (13/7), para assegurar o índice fixado pela World Athletics e garantir presença na seleção do Atletismo Brasil que disputa a competição mais importante do ano em Tóquio (JAP), em setembro
O Atletismo Brasil integra a delegação do Comitê Olímpico do Brasil (COB) com 55 atletas e 13 oficiais - dentre eles 10 treinadores - que vai ao Paraguai para brigar por pódios, vagas no Pan de Lima em 2027 e por preparação aos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028
Voto de louvor a atleta que morreu no dia 30 de junho, aos 93 anos, apresentado pela senadora Leila Barros foi aprovado nesta quarta-feira (9/7), em Brasília; segunda negra do Brasil a competir em uma Olímpiada - Helsinque-1952 -, era companheira de Adhemar Ferreira da Silva no São Paulo FC
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