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Atletismo Brasil participa de audiências no Senado e na Câmara dos Deputados

03.07.2025  |    324 visualizações

O presidente do Conselho de Administração da CBAt Wlamir Motta Campos foi convidado para ir a Brasília para debater a Lei de Incentivo ao Esporte e as regras de uso de pistas de atletismo no País

O Atletismo Brasil participou de duas audiências públicas em Brasília: no Senado Federal, para abordar a operação da Lei de Incentivo ao Esporte (Lei nº 11.438, de 2006) e na Câmara dos Deputados para debater as regras sobre o uso de pistas de atletismo no Brasil.

O presidente do Conselho de Administração da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Wlamir Motta Campos, a convite da senadora Leila Barros, presidente da Comissão de Esporte, foi um dos expositores da 13ª reunião realizada na quarta-feira (2/7), em Brasília.

Todos os convidados defenderam a importância da Lei de Incentivo ao Esporte. Wlamir Motta Campos ressaltou que o esporte gera empregos e renda ao Brasil, movimenta a economia, produzindo 1,69% do PIB do País (dado do Sou do Esporte), além de ter um papel social, inclusivo e transformador.

Participaram também Ana Moser, presidente da Atletas pelo Brasil, William Fernando de Oliveira, diretor-executivo da Rede Esporte pela Mudança Social (REMS), Marco Aurélio de Sá Ribeiro, diretor-secretário e CEO da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), Alessandra de Teixeira, Gerente de Patrocínios da Petrobras, Carolinne Gomes Neves de Carvalho, diretora de Programas e Políticas de Incentivo ao Esporte (DPPIE) do Ministério do Esporte e Roseane Estrela, diretora de Relações Institucionais do Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos.

Também estiveram presentes Cleiton Cezário, presidente da Comissão de Atletas da CBAt, e o medalhista olímpico Vanderlei Cordeiro de Lima, que mantém o Instituto Vanderlei Cordeiro de Lima (IVCL), em Campinas (SP), com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte. 

Pistas de atletismo - Na Câmara dos Deputados o tema Regras para uso das pistas de atletismo foi a pauta da reunião da Comissão de Esportes, a partir de requerimento apresentado pelo deputado Douglas Viegas.

Participaram Iziane Marques, secretária de Excelência Esportiva do Ministério do Esporte, Yohansson do Nascimento Ferreira, vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Joaquim Cruz, campeão olímpico (por videoconferência), Cleiton Cezário, presidente da Comissão de Atletas da CBAt, Martin Bottaro, diretor da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília (UNB) e Paulo Malheiros Junior, auditor-chefe Adjunto especializado em Educação do Tribunal Contas da União.  

Wlamir Motta Campos informou que os 27 Estados do Brasil têm a prática do atletismo e dois deles não têm pistas: Bahia e Rondônia. Observou que pistas foram construídas para os Jogos do Rio 2016, a maioria com recursos federais. Parte das pistas estão em universidades federais - cada uma tem sua política de uso - e em bases militares - mais acessíveis em função do Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR), das Forças Armadas. 

Defendeu uma padronização, para todo o Brasil, do uso das pistas nas entidades federais. Também defendeu que haja um cuidado com a qualidade das pistas construídas no Brasil com recursos federais para a maior durabilidade.

Wlamir Motta Campos fez um apelo sobre o que está ocorrendo com o Estádio Célio de Barros, no Complexo do Maracanã, no Rio de Janeiro. A área vem sendo utilizada como estacionamento para 400 carros - foi palco da quebra do recorde mundial juvenil do campeão olímpico Joaquim Cruz - e recebeu grandes atletas. Havia o compromisso de que o estádio de atletismo seria revitalizado após a Copa do Mundo de 2014 e é uma área tombada. 

As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.

Assessoria de Comunicação: Heleni Felippe (helenifelippe@cbat.org.br) e Maiara Dias Batista (maiara@cbat.org.br).

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