Campeão dos 100 metros em 2024, o velocista Felipe Bardi (Sesi-SP) espera conquistar um bom resultado no "eletrizante" 44ª Troféu Brasil Interclubes de Atletismo Loterias Caixa, que será disputado entre os dias 31 de julho e 3 de agosto no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro (CTPB), em São Paulo. A entrada é gratuita e a competição será mostrada pela TV Atletismo Brasil e o Canal Olímpico. 

"Eu amo competir o Troféu Brasil, é uma competição eletrizante, o nosso grande campeonato. Eu amo também defender as cores, o vermelho e preto do Sesi, meu clube desde os 14 anos", disse Bardi, de 26 anos, que desde o início de sua carreira é treinado por Darci Ferreira.

Atual recordista brasileiro e sul-americano dos 100 metros – fez 9.96 (1.0) em 2023 –, Felipe Bardi já está qualificado para o Mundial do Japão, de 13 a 21 de setembro. Ele fez o índice estabelecido pela World Athletics (10.00) em duas oportunidades. A primeira, em agosto de 2024, no Campeonato Paulista, quando correu exatos 10 segundos (0.7). A segunda, nesta temporada: em abril, ele foi campeão do Sul-Americano de Atletismo, em Mar del Plata (ARG), com a marca de 9.99 (0.4).

"Neste ano eu tive a felicidade de ser campeão sul-americano novamente, com uma marca bem legal, ratificando mais uma vez o índice para o Mundial. Agora é competir no Troféu e depois já pensar no Mundial, que é o grande foco do ano. Quero fazer uma excelente marca, correr abaixo de 10 segundos novamente, e estou treinando para isso." 

Outra motivação para Bardi é correr mais uma vez em São Paulo. Natural de Americana, no interior paulista, o atleta lembrou da grande festa de sua família nas arquibancadas do CTPB em 2024. E espera que a celebração se repita neste ano, já que a presença dos Bardis está garantida mais uma vez.

"Competir em São Paulo é sempre muito bom. É o Estado em que eu nasci, onde eu treino, e a minha família toda consegue assistir. Então a família Bardi, com certeza, estará presente no Troféu Brasil. O pessoal vai sair de Americana, que fica a duas horinhas de São Paulo, e é bem tranquilo – no ano passado, eles fretaram uma van, e acho que vão fazer isso de novo. Eles realmente torcem, e isso é bom para mim e para o esporte como um todo." 

Darci Ferreira, técnico de Felipe Bardi, disse que o velocista sentiu um incômodo no joelho e, por isso, reduziu um pouco a carga de treinos, para prevenção. O treinador afirma que, mais uma vez, a prova dos 100 metros do Troféu Brasil terá grande competitividade, e espera que outro de seus pupilos, Erik Cardoso, também faça uma boa competição.

"Eu acredito que vai ser um Troféu Brasil muito bom. O Felipe é o único que tem índice para o Mundial e ele é muito competitivo. Por isso, acredito que ele vá querer, além de defender o título, também fazer uma marca boa, porque está treinando bem, assim como o Erik. Ele está treinando para o índice já tem um tempo. O nível de competitividade dos dois é muito alto, então acredito que nós vamos fazer um belo Troféu."

Bardi também aposta em um bom resultado de seus companheiros de treinos. "É importante lembrar que o Erik foi o primeiro brasileiro a correr abaixo dos 10 segundos." Erik, de 25 anos, tem 9.97 (0.8) como melhor marca pessoal – o resultado, obtido em julho de 2023, encerrou a vigência de 35 anos do recorde brasileiro anterior, 10.00, que era de Robson Caetano. Bardi torce, agora, que o amigo faça o índice para o Mundial. "Eu sei que ele está muito bem e a torcida é grande." 

As Loterias Caixa e a Caixa são patrocinadoras máster do Atletismo Brasil.

Assessoria de Comunicação: Heleni Felippe (helenifelippe@cbat.org.br) e Maiara Dias Batista (maiara@cbat.org.br).