A primeira edição do Campeonato Mundial de Corrida de Rua foi realizada no dia 1 de outubro de 2023 na cidade de Riga, na Letônia. As sedes das próximas três edições já estão definidas e o Brasil é candidato a sediar a edição de 2028, confiando na força da corrida de rua no País. O presidente do Conselho de Administração da Confederação Brasileira de Atletismo, Wlamir Motta Campos, confirmou a intenção da candidatura brasileira e que a decisão sobre a sede pela World Athletics sairá em março de 2025.
A informação foi dada por Wlamir na abertura do TS Summit, congresso realizado pela Ticket Sports, plataforma de competições especializada em eventos esportivos, na terça-feira (3/9). Também o vice-presidente da CBAt, o medalhista olímpico Edson Luciano Ribeiro, esteve presente ao evento, em São Paulo.
"O potencial desse mercado é enorme. A Maratona do Rio é o terceiro maior evento turístico da principal cidade turística do Brasil, que é o Rio de Janeiro. Esse é o poder da corrida", disse Wlamir. "É um mercado que atrai marcas, gera investimentos, cria empregos diretos e indiretos e gera renda."
Wlamir também defendeu, como sempre, que não há mais espaço para amadorismo na organização das corridas, citando a importância da parceria com a ABRACEO - Associação dos Organizadores de Corridas de Rua e Esportes Outdoor. "Corrida de rua é atletismo", ressalta Wlamir
Os Mundiais de Corrida de Rua serão anuais, o de 2025 em San Diego, Estados Unidos, o de 2026 em Copenhagem, Dinamarca, e o de 2027 em Yamgzhou, na China. Além da meia maratona, na primeira edição em Riga, na Letônia, foram disputadas a milha (1.609 m) e os 5 km.
O Brasil disputou o 1º Mundial com 11 aletas, com destaque na milha para Jaqueline Weber, com recorde nacional, e Guilherme Kurtz, com melhor marca pessoal. A brasileira Jaqueline Beatriz Weber quebrou o recorde nacional, com 4:50.11, ficando em 24ª posição. O recorde anterior era de Edna Maria de Oliveira Silva, com 5:06.0, desde 20 de maio de 2004, alcançado em Belém (PA). O gaúcho Guilherme Kurtz obteve a 18ª posição, com 4:02.75, recorde pessoal.
No quadro geral de medalhas, Quênia foi o campeão com 12 (5 de ouro, 3 de prata e 4 de bronze). A Etiópia ficou em segundo lugar, com 7 medalhas (2 de ouro, 4 de prata e 1de bronze). Os Estados Unidos terminaram em terceiro, com 2 medalhas (1 de ouro e 1 de bronze).
A Newon é patrocinadora do atletismo brasileiro oferecendo medicina esportiva de precisão e estilo de vida para os que se ligam no esporte e apoio às competições.
As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.
Assessoria de Comunicação: Heleni Felippe (helenifelippe@cbat.org.br) e Maiara Dias Batista (maiara@cbat.org.br).
O comandante do esporte olímpico brasileiro esteve em São Paulo, elogiou a complexa montagem da competição e destacou resultados como os recordes sul-americanos de Erik Cardoso nos 100 m (9.93) e de Caio Bonfim nos 20.000 m da marcha atlética em pista (1:18.37.9 )
A primeira mulher finalista olímpica da história viu sua trajetória no telão e recebeu a medalha que ela própria inspirou; É a imagem de Aída, em sua prova, que estampa as medalhas e o troféu que vem sendo entregues aos atletas e clubes campeões.
Velocista do Sesi-SP correu duas vezes abaixo dos 10 segundos no Troféu Brasil - no feminino, Ana Azevedo (Pinheiros-SP) venceu com recorde pessoal; a competição vai até domingo (3/8), no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo
Já qualificados para o Mundial do Japão, em setembro, os marchadores Caio Bonfim e Viviane Lyra, além da saltadora Juliana Campos, são destaques da abertura da 44ª edição do campeonato, que será disputado de quinta a domingo (31/7 a 3/8) no Centro Paralímpico Brasileiro (SP), com entrada gratuita