O Projeto de Extensão Saúde do Atleta, em desenvolvimento por alunos de Fisioterapia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo capital, escolheu o atletismo para uma importante pesquisa sobre "O Comportamento do Sono do Atleta e a Influencia na Performance e nas Lesões". A coordenação é da professora Milena Perroni, que comandou os dois grupos de sete alunos-fisioterapeutas que atuaram na área de Recovery (recuperação) do Campeonato Brasileiro Sub-23, realizado em Bragança Paulista, interior de São Paulo, de 11 a 13 de abril.
"O nosso foco é ser staff, cuidar e dar assistência", explica a professora universitária Milena Perroni, que atua há quase três décadas na área de ortopedia e desportiva - teve vivências importantes com o basquete e o vôlei - e ministra as disciplinas do esporte para alunos da Fisioterapia. O projeto de extensão tem 22 alunos no total.
"A ideia da pesquisa é descobrir como está o sono dos atletas porque hoje a gente entende que o maior recovery é o sono e temos discutido isso na Universidade. O grupo fez algumas coletas com os atletas que buscaram a recuperação. É um questionário, preenchido em cinco minutos. E a nossa ideia vai ser fazer um corte longitudinal mesmo, usando as várias competições", explicou Milena Perroni.
A Universidade vai informar o resultado do estudo para a CBAt e também publicar para que todos os que tenham interesse sobre o tema acessem o estudo. "Também queremos que o aluno tenha vivências diferentes na formação", acrescentou Milena.
"Essa relação de troca com a universidade é muito importante. Além do recovery nas competições, a pesquisa sobre o sono, por exemplo, vai trazer feedback para a CBAt. E a ideia também é termos mais profissionais ligados ao esporte, que conheçam mais a modalidade. É importante a Universidade proporcionar uma vivência específica com a modalidade", observou a supervisora Técnica da CBAt, a atleta olímpica Joana Costa.
Os alunos do programa do Mackenzie fizeram o recovery pós-competição no Brasileiro Sub-23, com alguns cuidados como saber se os atletas tinham queixas pós-competição, trabalhando com crioterapia - abordagens com gelo -, botas compressivas (Max Recovery) e pistolas. "Mas as mãos do fisioterapeuta são os seus principais instrumentos e eu ensino isso", afirmou Milena. "E também é papel do fisioterapeuta mostrar ao atleta que ele tem de ter cuidados pré-competição. Se ele fizer o autocuidado, além do aquecimento, já está entendendo a importância da recuperação", explicou.
Observou ainda que os dados do sono, que estão sendo levantados pela pesquisa, completarão com informações sobre a importância do descanso na performance e na recuperação e os cuidados que os atletas devem ter.
Linguagem de sinais no recovery - As interações entre alunos do Mackenzie e atletas do atletismo já registraram, inclusive, momentos que adicionaram ao trabalho de recovery empatia entre fisioterapeuta e atleta e acolhimento. Como o encontro entre o aluno-fisioterapeuta Guilherme Cardoso Nobilo e o atleta Romailsom Ribeiro Santana, ambos surdos. Eles se comunicaram na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e o atleta dos 800 m registrou o encontro dos dois durante um atendimento pós-competição nas redes sociais.
"O nosso aluno Guilherme, que está no sétimo semestre, fez atendimentos ao Romailsom no Troféu Brasil, em São Paulo, e também em outra competição, em Bragança Paulista. Ele se sentiu muito confortável e bem compreendido. Compartilhou uma postagem que fez (@romailsonribeiro) com a nossa página no instagram (@fisio.Mack) justamente falando o quanto se sentiu incluído. Como professora, me sinto realizada", contou Milena Perroni.
As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.
Assessoria de Comunicação: Heleni Felippe (helenifelippe@cbat.org.br) e Maiara Dias Batista (maiara@cbat.org.br).
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