O Troféu Brasil Interclubes de Atletismo Loterias Caixa comemora 80 anos (1945-2025) de existência neste ano – é uma das mais longevas competições nacionais do país e o maior campeonato de clubes da América Latina. A disputa de 2025, que marca a 44ª edição, será realizada pela segunda vez consecutiva na pista do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro (CTPB), em São Paulo, entre os dias 31 de julho a 3 de agosto.
A história do Troféu Brasil começou em 1945, justamente na capital paulista, substituindo a Taça Adhemar de Barros, realizada pela Diretoria de Esportes do Estado de São Paulo entre 1940 a 1942. Pelo regulamento inicial, o campeão seria definido após 10 disputas (havia mais de uma por ano). O clube vencedor seria aquele que conquistasse o maior número de vitórias.
A primeira edição foi encerrada em 1951, e o São Paulo Futebol Clube (SP) foi o campeão, com seis vitórias, seguido do Botafogo de Futebol e Regatas (RJ), com três, e do Esporte Clube Pinheiros (SP), com uma.
A vitória do São Paulo, que ainda tinha sua sede no Canindé, não foi uma surpresa. A equipe era dirigida pelo alemão Dietrich Gerner e tinha grandes nomes como Adhemar Ferreira da Silva, que seria bicampeão olímpico do salto triplo (Helsinque-1952 e Melbourne-1956) e Wanda dos Santos, que faleceu aos 93 anos, em 30 de junho. Wanda é, ainda hoje, a maior medalhista da competição, com 54 conquistas entre 1946 e 1966 - deste total, são 48 medalhas de ouro, nas provas do salto em distância, salto em altura, 80 m com barreiras e revezamento 4x100 m.
Naquele momento, o atletismo era ligado a clubes populares de futebol, mas também tinha uma forte presença de clubes poliesportivos, como Pinheiros, Espéria, Tietê e Paulistano, todos de São Paulo.
O regulamento do Troféu Brasil foi alterado algumas vezes, mas a competição se consolidou como a principal do calendário nacional do atletismo – foi organizado até 1967 pela Diretoria de Esportes do Estado de São Paulo, tendo sido assumido pela Confederação Brasileira de Desportos em 1968. De 1945 a 1981, o troféu era de posse transitória. A partir de 1982, o evento passou a ser anual.
Nas décadas de 1970 e 1980, o Troféu Brasil teve o domínio da Universidade Gama Filho (RJ). Entre 1980 e 1990, houve disputa entre quatro equipes fortes: Sesi, Ultracred, Pão de Açúcar e Eletropaulo.
A partir dos anos 1990, o Troféu Brasil teve grandes hegemonias. Primeiro, da Funilense (SP), que conquistou 10 títulos consecutivos (de 1993 a 2002). Depois, da BM&F Bovespa/B3 (SP), que venceu 13 vezes seguidas (de 2003 a 2015). Desde 2016, o Esporte Clube Pinheiros tem comemorado todas as vitórias: já são nove títulos consecutivos.
Os grandes astros do atletismo nacional participaram da competição, como os campões olímpicos Adhemar Ferreira da Silva, Joaquim Cruz, Maurren Maggi e Thiago Braz, além de medalhistas olímpicos e mundiais como Robson Caetano, Zequinha Barbosa, Vanderlei Cordeiro de Lima, Sanderlei Parrela, Jadel Gregório, Fabiana Murer, entre outros. Da geração em atividade, os medalhistas olímpicos e mundiais Caio Bonfim e Alison dos Santos, assim como o campeão mundial Darlan Romani, brilharam em Troféu Brasil.
Na edição de 2024, realizada antes dos Jogos Olímpicos de Paris, a marchadora Viviane Lyra e Luiz Maurício da Silva, do lançamento do dardo, foram eleitos os melhores atletas da competição.
Curiosidades
As Loterias Caixa são a patrocinadora máster do atletismo brasileiro.
Assessoria de Comunicação: Heleni Felippe (helenifelippe@cbat.org.br) e Maiara Dias Batista (maiara@cbat.org.br).
Depois da Câmara dos Deputados ter aprovado por unanimidade dos votos
Após dois dias reunidos
E também a ampliação dos recursos de 2% para 3% presentes no Projeto de Lei Complementar 234/24, aprovado na noite desta segunda-feira (14/7), por unanimidade - 471 votos dos 471 deputados presentes a sessão legislativa, em Brasília
Nos 10 km os campeões foram a atleta olímpica Tatiane Raquel da Silva e Wallace Evangelista Caldas; as duas corridas têm Selo Prata e Permit CBAt